
Início dos ano 1930. O mundo vivia uma destruição de riqueza sem precedentes: entre 1929 e 1933, o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos encolhera 45%. milhares de empresas fecharam as portas. Bancos, indústrias e negócios rurais reduziram drasticamente suas operações. Um em cada quatro trabalhadores perdeu o emprego. Mais de 12 milhões de americanos foram colocados na rua.
Em meio a essa turbulência, nos arredores da Peninsilvânia, o engenheiro Charles Darrow era uma das vítimas do desemprego.
Confinado em uma casa sem nada para fazer, ele tentava distrair os filhos contando histórias e improvisando brincadeiras.
Certo dia, Charles recordou um passatempo interessante que havia conhecido no trabalho: um jogo divertido mas com regras complexas que simulava negociar imóveis por valores fictícios. Pensando em entreter as crianças enquanto a esposa preparava a refeição, ele começou a desenhar na toalha de mesa uma cidadezinha, com casas e prédios inspirados nas contruções da vizinhança. Definiu algumas regras e pronto.
A diversão conquistou inicialmente os filhos, depois os vizinhos e também os amigos. A única pessoa que não aprovou a novidade foi sua esposa, que implicou com a toalha danificada. Mas o engenheiro logo a convenceu de que ali podeira estar o futuro de toda a família. Na situação crítica em que todos estavam vivendo, sonhar com propriedades, riqueza e fartura funcionava como alívio. Bastava ver o interesse de adultos e crianças para perceber o potencial da idéia.
Pensando em faturar com aquilo, Charles procurou o principal fabricante de jogos da região: a Parker Brother. Foi atendido pelos diretores e explicou detalhadamente como a novidade funcionava. Para sua surpresa, os executivos não se animaram: " O jogo é chato, lento...", " As regras são complicadas e confusas", " Isso não tem a menor chance de fazer sucesso".
Mas Charles não se deixou abater.Partiu para produzir a invenção por conta própria. Reuniu familiares e amigos desempregados como ele e fabricou cinco mil unidades, que negociou com uma loja de departamento local. Os primeiros a comprar foram os próprios vizinhos, que já conheciam a novidade. Logo o estoque acabou. Uma nova leva foi produzida a toque de caixa, e também vendida rapidamente. O jogo virou sensação na região, gerando uma propaganda boca a boca tão grande que chamou a atenção da...Parker Brothers. Isso mesmo: a mesma empresa que anteriormente não havia demonstrado interesse.
Ah, como é gostoso ver as voltas que o mundo dá. Chamado às pressas pela diretoria, Charles recebeu um tratamento bem diferente desta vez: "Que jogo imaginativo, hein?", "E crianças e adultos podem jogar juntos", "Aceita produzir com a gente Charles?".
Fabricado em escala industrial, o jogo Banco Imobiliário logo conquistou não apenas os Estados Unidos, mas o mundo inteiro. De um simples desempregado, Charles Darrow se transformou no primeiro criador de jogos milionários da história. Atualmente, sua criação é produzida em 26 línguas diferentes e está presente em 80 países. Estima-se que mais de 500 milhões de pessoas já tenham jogado Monopoly (nome original americano) em algum momento da vida.
Esta fantástica história foi retirada do livro Oportunidades Disfarçadas escrito por Carlos Domingos.
Fica a dica de leitura que, traz centenas de histórias surpreendentes, passagens emocionantes e fatos curiosos
envolvendo as maiores marcas e alguns dos empreendedores mais admirados de todos os tempos.
E quem não tem ou nunca virou noites jogando Monopoly?
Pessoal vale muito a pena ler esse livro pois ele é simplesmente fantástico.
ResponderExcluirPessoal vale muito a pena ler esse livro pois ele é simplesmente fantástico.
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