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Um “muito” de sensibilidade na racionalidade dominante, Um ”pouco” de verdade na emoção de outrem


Mas esse tal de silêncio em excesso tem propiciado uma multiplicação livre, incontrolada e simultaneamente violenta dos pensamentos na interioridade, que não autoriza alguma forma de verificação e de correção...

Como é amarga essa voz que não tem olhos...

Raíssa Londero

Comentários

  1. Gostei do seu blog. Bem crítico e bem escrito.
    :)

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  2. Profundamente verdadeiro esse sentimento reflexivo...aihh! quem medera poder ainda perceber isto contigo!

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