
Não raramente somos levados a refletir sobre as centenas de violências que assolam diariamente a sociedade brasileira – de pequenos a grandes crimes. No ano de 2002, Jean Ziegler, relator especial da ONU sobre o direito à alimentação, enfatizou que para esta organização considera-se que 15 mil mortos por ano é um indicador de guerra.
Partindo deste pressuposto e também de que as estatísticas do Ministério da Justiça informam que no Brasil são aproximadamente 40 mil assassinatos por ano, não seria romântico analisar também as raízes da violência sob a tão falada desigualdade social. Esta por sua vez, impulsionada por uma ordem político-social e econômica injusta e irresponsável. Todavia não se trata de “dar às costas” a complexidade da violência que invade todas as ciências sociais, mas tão somente de analisá-la sob o prisma da distribuição desigual que ao mesmo tempo em que insere alguns... exclui outros.
O sistema capitalista age sobre as pessoas como uma grande fábrica, impulsionando o progresso na ciência e tecnologia, na cooperação, na beleza e simultaneamente gera o pauperismo, o desespero, a alienação, a tristeza e a marginalização. No nosso país, um terço da população é afetada pela subalimentação, enquanto que no Níger – país localizado no continente africano – e com um dos índices mais baixos de desenvolvimento humano do mundo, há fome por que não há nada. Há fome porque não existe terra fértil, riqueza e um clima tropical como no Brasil. Aqui, o agravante para a fome é muito mais social e político do que natural.
A luta constante das forças sociais no Brasil estimula a fúria das pessoas, que muitas vezes para sua própria sobrevivência necessitam assassinar sua dignidade e agirem como animais irracionais, passam a cometer delitos e por conseguinte são condicionadas ao encarceramento desumano no sistema penal de justiça retributivo.
Assim a violência ocasionada no Brasil por esta seleção desigual no acesso à cultura, a saúde, ao emprego e a educação, tende a cultivar esta chaga social que parece não ter cura e ao mesmo tempo a adormecer o sentimento de humanidade dos cidadãos brasileiros que, frente a violência e a este foco abordado, parecem ou acreditar na tese de que o homem é ruim por natureza e portanto se escusar de tais responsabilidades sociais e políticas, ou, meramente estão sob o efeito da vacina tradicional do conformismo, adequando-se e criando mecanismos de proteção e distanciamento de tais vítimas sociais, feito celas hipócritas de afastamento.
Partindo deste pressuposto e também de que as estatísticas do Ministério da Justiça informam que no Brasil são aproximadamente 40 mil assassinatos por ano, não seria romântico analisar também as raízes da violência sob a tão falada desigualdade social. Esta por sua vez, impulsionada por uma ordem político-social e econômica injusta e irresponsável. Todavia não se trata de “dar às costas” a complexidade da violência que invade todas as ciências sociais, mas tão somente de analisá-la sob o prisma da distribuição desigual que ao mesmo tempo em que insere alguns... exclui outros.
O sistema capitalista age sobre as pessoas como uma grande fábrica, impulsionando o progresso na ciência e tecnologia, na cooperação, na beleza e simultaneamente gera o pauperismo, o desespero, a alienação, a tristeza e a marginalização. No nosso país, um terço da população é afetada pela subalimentação, enquanto que no Níger – país localizado no continente africano – e com um dos índices mais baixos de desenvolvimento humano do mundo, há fome por que não há nada. Há fome porque não existe terra fértil, riqueza e um clima tropical como no Brasil. Aqui, o agravante para a fome é muito mais social e político do que natural.
A luta constante das forças sociais no Brasil estimula a fúria das pessoas, que muitas vezes para sua própria sobrevivência necessitam assassinar sua dignidade e agirem como animais irracionais, passam a cometer delitos e por conseguinte são condicionadas ao encarceramento desumano no sistema penal de justiça retributivo.
Assim a violência ocasionada no Brasil por esta seleção desigual no acesso à cultura, a saúde, ao emprego e a educação, tende a cultivar esta chaga social que parece não ter cura e ao mesmo tempo a adormecer o sentimento de humanidade dos cidadãos brasileiros que, frente a violência e a este foco abordado, parecem ou acreditar na tese de que o homem é ruim por natureza e portanto se escusar de tais responsabilidades sociais e políticas, ou, meramente estão sob o efeito da vacina tradicional do conformismo, adequando-se e criando mecanismos de proteção e distanciamento de tais vítimas sociais, feito celas hipócritas de afastamento.
Raíssa M. Londero
Um tema "raíz" dos problemas humanos...a fome e as desigualdades sociais são a sociedade hoje, e como somos nós esta tal sociedade, é bom que comecemos a pensar nos nossos próprios erros e tb a delatar o nosso inconformismo.
ResponderExcluirparabéns Raíssa...vejo que continuas muito corajosa.
bjs mãe lori.